O artigo discute as desigualdades sociais que influenciam o acesso à educação e o aprendizado no Brasil, destacando que a classe social é um fator determinante na trajetória educacional. Problemas como a necessidade de trabalhar para sustentar a família levam muitas pessoas a abandonarem os estudos, afetando o aproveitamento escolar. O texto utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2022 para evidenciar as disparidades regionais e raciais no analfabetismo no Brasil. O Nordeste concentra a maior parte dos analfabetos do país, e a população preta e parda é a mais afetada. Isso reflete as desigualdades estruturais e o impacto histórico do racismo no acesso à educação. O artigo também aborda a diferença entre alfabetização e letramento, destacando que, enquanto a alfabetização envolve a habilidade de ler e escrever, o letramento implica o uso competente dessas habilidades no contexto social. A metodologia adotada é qualitativa, baseada em revisão bibliográfica, e o objetivo é contribuir para a compreensão do impacto da falta de alfabetização e letramento na vida das pessoas.