Este trabalho tem por objetivo analisar o acesso à cidadania a partir da visão dos fluxos migratórios internacionais em um mundo globalizado. É uma pesquisa bibliográfica e documental. São discutidas as migrações internacionais a partir da concepção de um tema global de direitos humanos, de interesse e responsabilidade dos Estados. Adota-se o conceito de cidadania cosmopolita (mundial) como aquela que é estendida até os considerados não cidadãos (estrangeiros), dissociada da nacionalidade. Os direitos humanos dos imigrantes já são reconhecidos no âmbito do direito internacional dos direitos humanos e almeja-se a realização da cidadania cosmopolita, em que todos os indivíduos sejam recebidos como sujeitos de direitos, independentemente de seu Estado de origem, destino e de seu status migratório. Conclui-se que, diante da universalidade dos direitos humanos e do princípio da não discriminação, cabe aos Estados adotarem políticas migratórias de integração e acolhimento, para que a cidadania cosmopolita seja assumida como um compromisso para a plena efetivação dos direitos humanos universais.
This present study has as its objective to analyze the access to citizenship from the perspective of migratory flows in a globalized world. It is a bibliographic and documental research. International migrations are discussed based on the conception of a global theme of human rights, of interest and responsibility of States. The concept of cosmopolitan (worldwide) citizenship is adopted as that which it is extended to those considered non-citizens (foreigners) dissociated from nationality. The human rights of immigrants are already recognized within the scope of international human rights law and the aim is to achieve cosmopolitan citizenship, in which all individuals are received as subjects of rights, regardless of their state of origin, destination and their migratory status. We conclude that, given the universality of human rights and the principle of non-discrimination, it is up to the States to adopt migratory integration and reception policies, so that cosmopolitan citizenship is assumed as a commitment to the full realization of universal human rights.
Este trabajo pretende analizar el acceso a la ciudadanía desde la perspectiva de los flujos migratorios internacionales en un mundo globalizado. Es una investigación bibliográfica y documental. Las migraciones internacionales se discuten desde la perspectiva de una cuestión global de derechos humanos, de interés y responsabilidad de los Estados. Se adopta el concepto de ciudadanía cosmopolita (mundial) como la que que se extiende a aquellos no considerados como ciudadanos (extranjeros), disociado de la nacionalidad. Los derechos humanos de los inmigrantes ya están reconocidos en el ámbito del derecho internacional de los derechos humanos y el objetivo es lograr una ciudadanía cosmopolita, en la que todos los individuos sean recibidos como sujetos de derechos, independientemente de su Estado de origen, destino y condición migratoria. Se concluye que, dada la universalidad de derechos humanos y el principio de no discriminación, corresponde a los Estados adoptar políticas migratorias de integración y acogida, de modo que la ciudadanía cosmopolita se asuma como un compromiso con la plena realización de los derechos humanos universales.