Este artigo identifica os desafios epistemológicos e institucionais para as Ciências Sociais e Humanas nas universidades diante do capitalismo cognitivo, da violência estrutural e epistêmica, envolvida na produção de conhecimento. Nessa ordem, são revistos os limites fundacionais do conhecimento e das instituições, desde as críticas de Derrida e Santos às estruturas modernas/coloniais. Em seguida, são discutidas as epistemologias situadas de Haraway e Castro-Gómez para questionar a reivindicação de um conhecimento neutro e universal. Por fim, as contribuições da teoria decolonial, das epistemologias feministas e das abordagens interseccionais são consideradas como rotas político-emancipatórias para a pesquisa e extensão social nas instituições de ensino superior. Concluir que, diante dos desafios e anúncios de crise das universidades e das humanidades, as perspectivas apresentadas oferecem diagnósticos que possibilitam a negociação de afinidades parciais, tecidos pluriversos de conhecimento, práxis compartilhadas a partir da ação coletiva para a democratização do conhecimento.
This article identifies the epistemological and institutional challenges for Social and Human Sciences in universities in the face of cognitive capitalism, structural and epistemic violence, involved in the production of knowledge. In that order, the foundational limits of knowledge and institutions are reviewed, from the criticisms of Derrida and Santos to modern/colonial structures. Then, are discussed the situated epistemologies of Haraway and Castro-Gómez to question the claim of neutral and universal knowledge. Finally, the contributions of decolonial theory, feminist epistemologies, and intersectional approaches are considered as political-emancipatory routes for research and social extension in higher education institutions. To conclude that, in the face of the challenges and crisis announcements of universities and the humanities, the perspectives presented offer diagnoses that make possible the negotiation of partial affinities, pluriverse fabrics of knowledge, shared praxis from collective action for the democratization of knowledge.
Este artículo identifica los desafíos epistemológicos e institucionales para las ciencias sociales y humanas en las universidades ante el capitalismo cognitivo, las violencias estructurales y epistémicas, implicadas en la producción de conocimiento. Para ello, se revisan los límites fundacionales de los saberes y de las instituciones, desde las críticas de Derrida y Santos a las estructuras moderno/coloniales. Luego, se remite a las epistemologías situadas de Haraway y Castro-Gómez para cuestionar la pretensión del conocimiento neutro y universal. Por último, se consideran los aportes de la teoría decolonial, las epistemologías feministas, los enfoques interseccionales, como rutas político-emancipatorias para la investigación y la extensión social en las instituciones de educación superior. Para concluir que, ante los desafíos y anuncios de crisis de las universidades y de las humanidades, las perspectivas expuestas ofrecen diagnósticos que posibilitan la negociación de afinidades parciales, tejidos pluriversos de saberes, praxis compartidas desde la acción colectiva para la democratización del conocimiento.