O artigo discute as novas tecnologias da comunicação e da informação (TICs), com ênfase para a inteligência artificial, e seus impactos no mundo do trabalho, especialmente nas instituições que compõem o Sistema de Justiça -Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. Debate os processos de precarização que marcam esse cenário a partir das contrarreformas empreendidas no Brasil nos últimos anos e suas relações com as inovações tecnológicas que trazem novos contornos à exploração do trabalho no sistema capitalista. Reflete sobre as contradições e desafios éticos, políticos e técnico-operativos dos/as assistentes sociais que atuam cotidianamente nessas instituições, sinalizando as possibilidades de resistência da profissão.
The article discusses new communication and information technologies (ICTs), with a focus on artificial intelligence, and their impact on the labor market, particularly within Justice System institutions -Judiciary, Public Ministry and Public Defenders -.It examines the processes of precarization that characterize this scenario, stemming from the (counter) reforms undertaken in Brazil in recent years, and their connections to technological innovations that introduce new dimensions to labor exploitation inthe capitalist system. It discusses contradictions and ethical, political, and technical-operational challenges faced by social workers who work daily in these institutions, highlighting the possibilities for Social Work resistance.
El artículo discute las nuevas tecnologías de la comunicación y la información (TIC), con énfasis en la inteligencia artificial y sus impactos en el mundo del trabajo, especialmente en las instituciones que componen el Sistema de Justicia -Poder Judicial, Ministerio Público y Defensoría Pública. Debatir sobre los procesos de precarización que marcan este escenario a partir de las contrarreformas emprendidas en Brasil en los últimos años y sus relaciones con las innovaciones tecnológicas que traen nuevos contornos a la explotación laboral en el sistema capitalista. Reflexiona sobre las contradicciones y desafíos éticos, políticos y técnico-operativos de los/as trabajadoras sociales que actúan cotidianamente en estas instituciones, señalando las posibilidades de resistencia de la profesión.