Como se dá a educação na rua? Qual encontro é necessário? Qual encontro é permitido? Há educação na rua? Há meninos e há educadores nas ruas, uma relação acontece. Um entrelugar efêmero brota. Para regar o broto: arte. Canetinhas, papéis, pipas, varetas, tintas, olhos, corpos, trabalho, suor. Este texto apresenta uma pequena amostra de dados coletados para pesquisa de mestrado apresentada à Faculdade de Educação da Unicamp, caracterizando-se por um trabalho etnográfico sobre o fazer de educadores sociais e meninos de rua, em Campinas/SP. Observa-se a relação estabelecida entre esses pares, esses corpos educadores entre si. O encontro suficientemente bom de educadores e meninos os leva a construir saberes e metodologias que fazem surgir as possibilidades além rua, da droga, da contenção. A relação entre educadores e meninos confirma que uma grande aliada para a solidificação do vÃnculo e construção do processo educativo é a criatividade e o fazer das mãos.
How is education in the street? What kind of meeting is necessary? What meeting is allowed? Is there is education on the street? There are boys and educators in the streets, a relationship happens. An ephemeral ‘between-space’ flows. To water the bud: art. Pens, papers, pipes, rods, paints, eyes, bodies, work, sweat. This paper presents a small sample of data collected for a research in master’s degree presented to the College of Education at Unicamp, an ethnographic work on making educators and street children in Campinas (Brazil). I watched the relationship between these peers, these ‘educators-bodies’ themselves . A good meeting among educators and boys permits them to build knowledge and methods that reveal the possibilities beyond the street, the drug, restraint. The relationship among them confirms that a great ally for the build up of educational processes is creativity and the use of hands.