Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional: como avaliar as deficiências educacionais de jovens adultos no Brasil

Meta: Avaliação

Endereço:
Rua Cosme Velho, 155 - Cosme Velho
Rio de Janeiro / RJ
20261-903
Site: http://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao
Telefone: (21) 3505-9819
ISSN: 2175-2753
Editor Chefe: Ligia Gomes Elliot
Início Publicação: 31/05/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional: como avaliar as deficiências educacionais de jovens adultos no Brasil

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 7
Autores: Mônica Reis Berliner, Ligia Gomes Elliot
Autor Correspondente: Mônica Reis Berliner | [email protected]

Palavras-chave: alfabetismo funcional, numeramento, letramento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo teve por objetivo realizar a avaliação do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF). O processo avaliativo para apuração do INAF é realizado desde 2001, pelo Instituto Paulo Montenegro, organização do IBOPE, em conjunto com a ONG Ação Educativa. A população brasileira classificada como alfabetizada, por sua auto-declaração nos censos oficiais, nem sempre está capacitada com habilidades de escrita, leitura e interpretação de textos e números para compreender o contexto socioeconômico no qual está inserida. O INAF classifica o alfabetismo funcional em quatro níveis: analfabeto, alfabetizado nível rudimentar, alfabetizado nível básico e alfabetizado nível pleno. O indicador, através de questionários e testes, que retratam situações enfrentadas no cotidiano, avalia as habilidades e competências para interpretar e solucionar problemas de letramento e numeramento em amostra da população das zonas rural e urbana, na faixa etária de 15 a 64 anos. A avaliação foi desenvolvida com base nas categorias e padrões estabelecidos pelo Joint Committee on Standards for Educational Evaluation e para embasar a modelagem do processo de pesquisa, foi utilizado o V epistemológico de Gowin, que proporciona uma análise meta-cognitiva da apuração do indicador de alfabetismo. O estudo concluiu que o INAF é indicador íntegro e fidedigno, capaz de retratar o Brasil alfabetizado funcionalmente e contribuir com análises estatísticas e evidências para nortear diretrizes para a política educacional de jovens e adultos. Recomenda-se buscar mais exposição dos resultados do indicador nos meios de comunicação, com o objetivo de criar mais impacto sobre o INAF e assim, gerar discussão e tomada de decisão na esfera educacional.



Resumo Inglês:

This study had as objective to conduct the evaluation of the Brazilian Indicator of Functional Literacy (INAF). The evaluation process for verification of the INAF was developed in 2001, by Paulo Montenegro Institute, organization of IBOPE (Brazilian Institute of Public Opinion), together with the NGO Educative Action. The Brazilian population classified as literate, by self-declaration in the official census, is not always familiarized with the abilities of writing, reading and interpretation of texts and numbers to understand the economic and social context in which it is inserted. The INAF classifies the functional literacy in four levels: illiterate, rudimentary, basic, and fully literate. The Indicator, through questionnaires and tests, that portray every day problems, evaluates the abilities to interpret and to solve problems of literacy and numbering in a sample of the population of the agricultural and urban zones, between the ages of 15 and 64. The evaluation was developed based on the categories and standards established by the Joint Committee on Standards for Educational Evaluation and to support the modeling of the research process, the heuristic V of Gowin was used, which provides us with a cognitive analysis of the verification of the literacy indicator. The study concluded that the INAF is a complete and trustworthy indicator, capable to portray Brazil’s functional literacy and to contribute with statistical analyses and evidences to guide educational policies for adults and youngsters. The study recommends more exposure of INAF results in mass communication media, with the purpose of creating more impact on the INAF itself and generating debates for decision making in the educational area.



Resumo Espanhol:

El objetivo de este estudio fue realizar la evaluación del Indicador Nacional de Alfabetización Funcional (INAF). El proceso evaluativo para la apuración del INAF lo realiza desde el año 2001 el Instituto Paulo Montenegro, organización del IBOPE, en conjunto con la ONG Acción Educativa. La población brasileña clasificada como alfabetizada, por medio de su autodeclaración en los censos oficiales, no siempre está capacitada con habilidades de escritura, lectura e interpretación de textos y números para comprender el contexto socioeconómico en el cual se inserta. El INAF clasifica la alfabetización funcional en cuatro niveles: analfabetos, alfabetizados en nivel rudimental, alfabetizados en nivel básico y alfabetizados en nivel pleno. El indicador, a través de cuestionarios y testes, que presentan situaciones enfrentadas en la vida diaria, evalúa las habilidades y competencias para interpretar y resolver problemas de letramiento y numeramiento en una muestra de la población de las regiones rurales y urbanas, en la faja etaria de 15 a 64 años. La evaluación se desarrolló basada en las categorías y patrones o modelos establecidos por el Joint Committee on Standards for Educational Evaluation y para fundamentar el modelaje del proceso de investigación se utilizó la V epistemológica de Gowin, que proporciona un análisis metacognitivo del cálculo del indicador de alfabetización. El estudio concluyó que el INAF es un indicador íntegro y fidedigno, capaz de retratar el Brasil alfabetizado funcionalmente y contribuir con análisis estadísticos y evidencias que orienten las directrices para la política educativa de jóvenes y adultos. El estudio recomienda buscar una mayor exposición de los resultados del indicador en los medios de comunicación, con el objetivo de crear más impacto sobre el INAF y así, originar debates y toma de decisiones en el ámbito educacional.