Shame, classroom resistance, and Bion’s desire not to know

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ISSN: 1676-2592
Editor Chefe: Antonio Carlos Dias Junior
Início Publicação: 30/09/1999
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação

Shame, classroom resistance, and Bion’s desire not to know

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 1
Autores: Marshall Alcorn
Autor Correspondente: Marshall Alcorn | [email protected]

Palavras-chave: Resistance, Desire not to know, Shame, Pedagogy, Psychoanalysis.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Não é incomum aos estudantes resistir às indicações ou às teses ensinadas por seus professores. Esse artigo usa a teoria do afeto presente no trabalho de Sylvan Tomkins para entender a descrição Bioniana da característica humana do “desejo de não saber”. Eu defendo que experiências culturais de vergonha e indignação tragam à baila respostas que restringem e atacam as possibilidades de pensamento cognitivo. Experiências de sala de aula que apelem para exigências de “sagacidade” deveriam prever o fator biológico das resistências e buscar formas de engajamento que respondam a tais resistências através de forças emocionais, ao invés de intelectuais.



Resumo Inglês:

It is not uncommon for students to resist evidence or claims taught by their teachers. This paper uses affect theory from the work of Sylvan Tomkins to understand Wilfred Bion’s account of the human “desire not to know.” I argue that cultural experiences with shame and disgust set in place biological responses that restrict and attack possibilities for cognitive thought. Classroom experiences that appeal to requirements for “thoughtfulness” should anticipate the biological ground of resistances and seek forms of engagement that respond to resistance through emotional rather than intellectual force.