Beberagens Tupinambá e processos educativos no Brasil Colonial

Educação em Revista

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ISSN: 1024698
Editor Chefe: Sérgio Dias Cirino
Início Publicação: 30/06/1985
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Beberagens Tupinambá e processos educativos no Brasil Colonial

Ano: 2011 | Volume: 27 | Número: 1
Autores: M. B. B. Albuquerque
Autor Correspondente: M. B. B. Albuquerque | [email protected]

Palavras-chave: Beberagens Tupinambá; Processos Educativos; Brasil Colônia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo a descrição das diversas ocasiões sociais em que estava presente o consumo de bebidas fermentadas entre os índios Tupinambá, considerados por cronistas e viajantes como grandes amantes das beberagens. Resultado de uma pesquisa documental e bibliográfica, são priorizadas como fontes crônicas de viagens; cartas e informações de missionários que presenciaram as beberagens, sobretudo, nos séculos XVI e XVII; estudos antropológicos e históricos interessados nas práticas do beber indígenas; além de estudos arqueológicos que registram a cultura material dos Tupinambá. Teoricamente, o trabalho baseiase em pressupostos da História Cultural, em particular da História da Alimentação, na qual se podem inserir os rituais de beberagens. Argumentase que, por meio das práticas de beber, ensinamentos eram transmitidos e apreendidos, configurandoas como situação de comunicação e aprendizagem.



Resumo Inglês:

This article describes various social gathering where fermented beverages were consumed by Tupinambá Indians, considered by chroniclers and travelers as beverages lovers. A result of document and bibliographic research, it prioritizes sources as travel chronicles; letters and information from missionaries who witnessed beverage feasts, especially during sixteenth and seventeenth centuries; anthropologic and historic studies interested in indigenous practices of drinking as well as archaeologic studies registering Tupinambá's material culture. Its theoretical framework is based on assumptions of Cultural History, particularly on History of Food where beverages rituals can be placed. I argue that the practice of drinking can be configured as communication and learning situation because they were a way to teach and learn.