EDUCAR PARA O VIVER E O MORRER Ivete

Educere et Educare

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ISSN: 18095208
Editor Chefe: Gilmar Henrique da Conceição
Início Publicação: 31/03/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

EDUCAR PARA O VIVER E O MORRER Ivete

Ano: 2010 | Volume: 5 | Número: 10
Autores: Ivete Iara Gois de Moraes, Indiara de Gois de Oliveira
Autor Correspondente: Ivete Iara Gois de Moraes | [email protected]

Palavras-chave: Morte, Educação, Interdisciplinaridade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A ausência dos temas pertinentes à morte nos meios educacionais deve-se em
grande parte, a termos nos afastado da morte, em virtude de uma sociedade que cultiva a
onipotência curativa, a manutenção da vida a qualquer preço e de qualquer forma.
Transformamo-nos em uma sociedade que fecha os olhos e silencia diante do Suicídio e da
Eutanásia, os quais existem de forma marginalizada, de forma negligenciada, de forma
renegada às margens das discussões acadêmicas e sociais. Ver o ser humano como um todo é
reunir o físico, o biológico, o psicoemocional, o espiritual, em toda a sua complexidade, e
assim produzir conhecimentos que partam de uma base multidisciplinar. É compreender que,
quando não há explicação, quando não há palavras para descrever, é aí que se encontra o
“humano” do ser, e é nesse âmbito que encontramos o tema da morte que deve ser abordado
no ambiente educacional. Isto não implica em haver “doutores em tanatologia” nas escolas,
mas apenas em compreender que, de forma multidisciplinar, de forma crítica e reflexiva,
qualquer pessoa com maturidade e formação educativa está apta a dialogar sobre esta
temática.



Resumo Inglês:

The absence of the pertinent subjects to the death in the educational ways must to a
large extent, the terms in the moved away one from the death, virtue of a society that
cultivates the curative omnipotence, the maintenance of the life whatever the cost and of any
form. We changed ourselves into a society that closes the eyes and silences ahead of the
Suicide and the Euthanasia, which exist of kept out of society form, neglected form, renegade
form to the edges of the academic and social quarrels. To see human being as a whole, is to
congregate physicist, biological, psycho-emotional, spiritual, in all complexity, and thus to
produce knowledge that leaves of a multidisciplinary base. Is to understand that, when does
not have explanation, when it does not have words to describe, is there that the “human” of
the being meets, and is in this scope that we find the subject of the death that must be boarded
in the educational environment. This does not imply in having “doctors in thanatology” in the
schools, but only in understanding that of form multidisciplinary, of critical and reflexive
form, any person with maturity and educative formation is apt to dialogue on this thematic
one.