Ser criança e ser aluno: concepções das professoras do 1° ciclo do ensino básico

Educação em Revista

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ISSN: 1024698
Editor Chefe: Sérgio Dias Cirino
Início Publicação: 30/06/1985
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Ser criança e ser aluno: concepções das professoras do 1° ciclo do ensino básico

Ano: 2009 | Volume: 25 | Número: 1
Autores: F. PereiraI; A. Lopes
Autor Correspondente: F. PereiraI | [email protected]

Palavras-chave: Infância; Educação Escolar; Aluno/Criança

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apresentam-se dados parciais do projeto "As crianças são importantes: a reorganização curricular no 1º CEB e as concepções de infância dos professores"1, que pretendeu conhecer as concepções de infância que emergem dos discursos dos professores sobre as suas práticas. Os resultados parciais revelam-nos concepções sobre a infância ambíguas e contraditórias, fazendo corresponder as possibilidades de expressão das subjetividades das crianças a seres que não parecem partilhar a mesma categoria social, quando se encontram fora e dentro do contexto escolar. A idealização sobre a infância e a sua relação com os princípios estruturantes da escolarização situam-se num domínio mais simbólico do que real e a sua distanciação relativamente às subjetividades das crianças e às práticas sociais escolares tem constituído um fator de sofrimento para as professoras e para os alunos.



Resumo Inglês:

A presentation of partial data taken from "Children matter: curricular reorganization of the first basic course and teachers' childhood conceptions" project is made. This project intended to disclose the childhood conceptions emerging from the teachers' speeches concerning their practice. Partial results reveal ambiguous and contradictory conceptions of childhood, linking children´s expression possibilities of subjectivities to beings who do not seem to share the same social category, both outside and inside the school context. The idealization of childhood and its relationship to the structural principles of scholarship are set on a rather symbolic than real domain, and their distance regarding the children's subjectivities and the social practices at school have constituted a suffering factor to both teachers and students.