Este artigo discute a relação entre cultura polÃtica e desenvolvimento socioeconômico,
fazendo um resgate histórico do desenvolvimento, estabelecendo as diferentes
matrizes ocupacionais do território do Rio Grande do Sul. A hipótese central retoma as
formulações clássicas afirmando que quanto maior o estoque de capital social maior o
desenvolvimento socioeconômico, razão pela qual as polÃticas públicas devem ser
estruturadas no sentido de estimulá-lo. A metodologia utiliza informações empÃricas
que definem confiança, reciprocidade e solidariedade como indicadores de capital
social que é utilizado como variável independente do IDESE, indicador de
desenvolvimento socioeconômico. Os resultados indicam a pertinência da teoria de
Putnam, afirmando que existe uma relação proporcional entre o capital social e o
desenvolvimento socioeconômico. Os cidadãos rurais possuem um estoque de capital
social superior aos urbanos, o que lhes permite sobreviver ante a hostilidade do
desenvolvimento agrário.
This article discusses the relationship between political culture and socioeconomic
development, making a historical development, establishing the different matrices of
the occupational area of Rio Grande do Sul. The central hypothesis takes the classical
formulations stating that the higher the stock of social capital the greater will be
socioeconomic development, which is why public policy should be structured in order
to stimulate it. The methodology uses empirical data that define trust, reciprocity and
solidarity as indicators of social capital that is used as the independent variable of
IDESE, an indicator of socioeconomic development. The results indicate the relevance
of Putnam's theory, saying that there is a proportional relationship between social
capital and socioeconomic development. Rural citizens have a stock of social capital
above the city, which allows them to survive against the hostility of agricultural
development.
