Tendo como ponto de partida uma linha da AntÃgone, de Sófocles, traduzida por Hölderlin e depois retrabalhada à exaustão por Heidegger em seu controverso curso de verão em 1942 sobre o hino do poeta alemão, Der Ister, pretendo nesse trabalho discutir estas duas instâncias derridianas (fidelidade e sobrevivência) como possÃveis indecidÃveis da tradução e de toda crÃtica de tradução. O estranho e a estrangeiridade do outro recebido pelo texto traduzido será, portanto, o foco a ser abordado nesse ensaio, intentando (re)pensar o ato tradutório como uma busca perdoável (e, logo, inscrita no perjúrio do texto outro) da escritura e de seus liames e limites
Taking as its starting point a line of Antigone, by Sophocles, translated by Hölderlin and then to exhaustion reworked by Heidegger in his controversial summer course in 1942 on the hymn by the German poet, Der Ister, I intend in this paper to discuss these two derridean instances (fidelity and survival) as possible undecidable translation and of all criticism of translation. The stranger and the strangeness of the other received by the translated text will therefore be the focus to be addressed in this essay, trying to re-think the act of translation as a forgivable search of the writing (and thus entered in the perjury of the text of other) and their bonds and verges.