Nas últimas décadas as organizações percorreram o caminho da modernidade para a hipermodernidade: a empresa prevê os conflitos e se antecipa à s reivindicações, atua com trabalhadores capacitados, que por sua vez aceitam e desejam mudanças, querem cooperar e são voluntários na busca da solução de problemas. O objetivo deste trabalho é analisar os processos de comunicação, decisão e liderança da Promon, uma empresa que adota o modelo participativo, com o propósito de identificar quais são os padrões culturais e as relações de poder que alavancam e/ou restringem a sua gestão. O referencial teórico adotado para contextualizar esse estudo teve como foco os seguintes assuntos: cultura e poder e processos de gestão no modelo participativo. Para o estudo de caso, realizou-se uma pesquisa qualitativa baseada em dados secundários. Após a análise dos resultados da pesquisa, foi possÃvel constatar que, tal como consta na teoria apresentada sobre cultura e gestão participativa, na Promon a comunicação dissemina e reforça a sua cultura, há a busca do consenso nas decisões organizacionais e os lÃderes são considerados genuÃnos representantes dos empregados acionistas. Cabe destacar que, devido ao arranjo societário no qual 100% da empresa pertencem aos próprios empregados, a diretoria geral é eleita pelo voto direto e secreto dos acionistas. Esse estudo apresentou como limitações o fato de não incluir dados primários em sua investigação