Em torno da gestão da diversidade da força de trabalho não há um consenso sobre
como gerenciar as diferenças existentes entre as pessoas nos espaços organizacionais, quando
consideradas categorias de identidade social, tais como: o gênero e a etnia/cor da pele. Há
quem defenda a ideia de tais diferenças precisam ser consideradas com base no pressuposto
de que pessoas pertencentes a tais categorias não têm as mesmas oportunidades dos homens
brancos. Mas, há quem adote um posicionamento contrário, por defender critérios
meritocráticos onde prevalecem a imparcialidade e a crença nos esforços individuais. Em
meio a esse impasse, este ensaio teórico tem por objetivo apresentar um estudo sobre o
significado e a representatividade das diferenças humanas em tais espaços, bem como,
discutir modelos de gestão com foco na valorização e na dissolução das diferenças sociais
existentes entre as pessoas em meio à realidade brasileira. Espera-se com isso, contribuir para
o desenvolvimento de diferentes perspectivas e propósitos de estudos voltados para as
temáticas em pauta, abrindo assim, uma discussão sobre os seus possÃveis cursos de ação no
contexto organizacional.