Este estudo busca, baseado numa perspectiva narrativa, trilhar reflexões nos arriscados labirintos formativos de docentes com ensinos, ciências naturais e pedagogias. A questão que nos acompanha nas narrativas é: quais formações, ciências, linguagens, leituras, sensibilidades podem ser inventadas em uma disciplina com ciências da natureza no curso de Pedagogia? Exploramos no estudo experiências que vivenciamos como docentes da disciplina “Fundamentos Teóricos e Metodológicos e Prática Escolar em Ciências†no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nas quais inventamos a vida em histórias de ver, do não ver e de transver o mundo. As experiências valorizaram leituras e escritas que não fragmentam/subordinam relações entre artefatos artÃsticos culturais e saberes cientÃficos no curso de pedagogia. Acompanharam-nos leituras do documentário Janela da Alma, da poesia de Manoel de Barros e trabalhos do artista plástico Cao Guimarães. O estudo aponta uma potência criativa, inventiva com as leituras realizadas em um jogo de experimentação que tenta deslocar, escapar de uma lógica representativa ao longo dos labirintos formativos de professores de ciências