A nova formatação do capitalismo contemporâneo trouxe consigo a desestabilização da relação de trabalho padrão, compreendida como um dos pilares que sustentou o florescimento do Direito do Trabalho moderno. A crise então instaurada na disciplina consolidou inúmeros questionamentos acerca de seu desenvolvimento e sua necessidade de revitalização, especialmente sobre a figura do “empregado/trabalhadorâ€, pedra de toque de incidência do arcabouço das normas de proteção ao trabalho. O presente artigo explora a temática da expansão de cobertura do Direito do Trabalho, apresentando diferentes caminhos de reflexão quanto aos limites de proteção da lei trabalhista.