Desde abril de 2014, quatro câmeras de vídeo estão observando a Terra a partir da Estação Espacial Internacional (International Space Station – ISS) como parte do experimento de Visualização da Terra em Alta Definição (High Definition Earth Viewing – HDEV). Em cooperação com a NASA, o projeto ‘O Olho de Columbus – Imagens ao Vivo da ISS nas Escolas’ (Columbus Eye – Live-Imagery from the ISS in Schools) criou um portal pedagógico para a observação da Terra a partir da ISS, incluindo um grande portfólio educacional (http://columbuseye.uni-bonn.de/). Como há, sem dúvida alguma, um uso amplamente difundido de técnicas de sensoriamento remoto e análises de processamento de imagens para fins científicos e sociais, tais como previsões meteorológicas, monitoramento ecológico, ou gestão de desastres, a necessidade de compreender os processos e técnicas subjacentes é evidente. No entanto, a aplicação de produtos destinados à observação da Terra no quotidiano das aulas é escassa e se baseia principalmente em imagens estáticas obtidas por meio de satélite. O projeto ‘O Olho de Columbus’, portanto, visa a integração sustentável da observação da Terra nas escolas. Um dos seus principais fatores de sucesso é o ambiente da e-aprendizagem (e-learning), à medida que entrelaça as metodologias de aprendizagem baseadas em computador com as tradicionais. Este artigo apresenta os materiais de aprendizagem interativa para diferentes níveis educacionais, como os do observatório de ‘O Olho de Columbus’ que fornece insights sobre fenômenos naturais e antrópicos. O observatório é composto por uma ferramenta interativa que permite aos alunos, por sua própria iniciativa, desenvolver um mapa da ocupação das terras. Avançando para módulos de aprendizagem mais complexos, a unidade de ensino “Calcular a Média a partir da ISS” mostra como temas curriculares de matemática e observação da Terra podem ser combinados. Finalmente, será explicado como o paradigma do projeto dá o próximo passo natural em direção à m-aprendizagem (m-learning) apoiada no uso de smartphone. A realidade aumentada é usada para localizar movimentos de furacão e características de pressão em um aplicativo móvel. Desta forma, a perspectiva do astronauta torna-se uma experiência tangível em aulas regulares.
Since April 2014, four video cameras are observing the earth from the International Space Station (ISS) as part of the High Definition Earth Viewing (HDEV) experiment. In cooperation with NASA, the project ‘Columbus Eye – Live-Imagery from the ISS in Schools’ has published a learning portal for earth observation from the ISS including a large educational portfolio (http://columbuseye.uni-bonn.de/). As there is an undoubtedly wide-spread use of remote sensing techniques and image processing analyses for scientific and societal purposes such as weather forecasting, ecological monitoring, or disaster management, the need to understand the underlying processes and techniques is clearly recognisable. Nevertheless, the application of earth observing products in everyday school lessons is sparse and mostly relying on static satellite images. The project Columbus Eye therefore aims at the sustainable integration of earth observation in schools. One of its key success factors is the e-learning environment, as it is intertwining computer-based and traditional learning methodologies. This paper introduces the interactive learning materials for different educational levels such as the Columbus Eye observatory providing insights in natural and man-made phenomena. The observatory comprises an interactive tool which allows pupils to develop a land-use map on their own. Moving on to more complex learning modules, the teaching unit “Calculating the Mean from the ISS” shows how curricular math topics and earth observation can be combined. Finally, it will be explained how the project’s paradigm takes the next natural step towards smartphone-supported m-learning. Augmented reality is used to address hurricane movements and pressure characteristics in a mobile app. In doing so, the astronaut’s perspective becomes a tangible experience in regular school lessons.